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Nestor do Algodão-Doce toma posse como Vereador

  • Foto do escritor: alternativanews2
    alternativanews2
  • 29 de set. de 2018
  • 2 min de leitura


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Parlamentar diz que lutará pelos direitos dos vendedores ambulantes


O vereador Nestor do Algodão-Doce (PSDB) foi empossado durante a Sessão ordinária do dia 20 de setembro. Ele ocupará a vaga aberta pela licença de Didi, seu colega de partido, que se afastou da Câmara por 30 dias.

Este será o primeiro mandato do parlamentar. A princípio, Nestor permanecerá no cargo somente por um mês, mas é possível que continue na Casa ou retorne no ano que vem, dependendo do resultado das eleições de outubro. Mesmo sem a perspectiva de um mandato longo, ele afirma que pretende ser atuante.

Uma de suas bandeiras é facilitar a obtenção de licenças pelos vendedores ambulantes da cidade. “Eu já sofri bastante perdendo mercadoria. Os vendedores ambulantes não querem nada de graça, só querem trabalhar em um ponto, não precisar ficar correndo da fiscalização e tomando prejuízo.”

Nestor nasceu na cidade de Água Boa (MG) e, ainda criança, já ajudava no sustento da família: aos sete anos começou a trabalhar em um engenho de cana, onde possuía uma rotina dura. “A gente começava a trabalhar às três horas da manhã”, relembra. Chegou a Osasco em 1978 e, após trabalhar como empregado em algumas empresas da cidade, começou a ganhar a vida como vendedor ambulante, sua ocupação há 36 anos.

“Vendi peixe no carrinho de pedreiro por 11 anos. Aí parei, porque não estava dando mais, e comecei a vender algodão-doce, que é a minha profissão até hoje”, conta o vereador recém-empossado.

Por conta do trabalho, Nestor percorre toda a cidade, vendendo cada dia em um bairro diferente. Certa vez, um vizinho lhe deu uma sugestão: como era uma pessoa muito conhecida, teria boas chances de ser eleito em uma eleição para vereador. “Eu tenho muita vontade de ajudar as pessoas. Por isso fiquei muito empolgado quando esse amigo sugeriu a candidatura.”

Sua primeira tentativa foi nas eleições de 2012, quando concorreu pelo PV e obteve apenas 682 votos. No pleito seguinte, em 2016, conseguiu 1.014 votos, o que lhe valeu a quarta posição na lista de suplentes do PSDB.

Bognar assumiu vaga por um dia - A licença de Didi foi publicada na edição do dia 17 do Diário Oficial do Município, mas Nestor não pôde assumir imediatamente para que Sebastião Bognar, também do PSDB, mantivesse a condição de suplente do partido.

Bognar, que em novembro do ano passado assumiu o cargo de Secretário Municipal de Cultura, tomou posse como vereador durante a Sessão Ordinária do dia 18, mas no mesmo dia, já pediu para se licenciar. Isso porque, de acordo com a legislação eleitoral, o parlamentar que não toma posse do cargo quando convocado perde a condição de suplente, ficando impedido de assumir o posto, caso surja outra vaga.

Embora queria manter a possibilidade de retornar à Câmara no futuro, o tucano acredita que, no momento, será mais útil para a cidade trabalhando no Executivo. “Seria uma honra imensa permanecer nesta Casa, como nós fizemos durante os últimos 12 anos. Mas, nós estamos em uma missão”, afirma o político, que foi vereador em Osasco por quatro mandatos.

 
 
 

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